segunda-feira, 30 de maio de 2011

Além das Nuvens

Clarice..."Aprendeu que zombar de alguém não te faz melhor, que aparência não é tudo, e o que importa mesmo é o coração. Aliás, importa mesmo."(...)
"Essas lembranças vinham à mente de Maria como raios na velocidade da luz. Não poderia ficar mais feliz em saber que sua filha também fazia parte dessa Família. Mas sabia também que deveria instruir muito Clarice quanto á procedência com aquele misterioso livro, pois queria que ela atalhasse caminhos, para não sofrer tudo o quanto Maria sofreu para descobrir a chave de decodificação do livro - que era muito simples, diga-se de passagem - E pular etapas dolorosas que não eram necessárias.
. Ficou muito feliz, pois sabia que tudo fazia parte do Propósito. Mas, enquanto o dia de cumprimento deste não chegava, Maria preocupava-se com coisas rotineiras, e de absoluta certeza, sabia que também seria a professora de Clarice."
Continua em http://www.alemdasnuvens1.blogspot.com/

Desejos de Mulher

Desejos de Mulher
Posted on 3/09/2008 by UNITED PHOTO PRESS - http://kulturiart.blogspot.com/2008/03/desejos-de-mulher.html

A Exposição “Desejos de Mulher” apresenta uma pequena parte da produção plástica de acadêmicas do Curso de Artes Visuais da UNIJUÍ, desenvolvida ao longo do ano de 2007 em diferentes Componentes Curriculares.

Em comum, além do vínculo a uma produção acadêmica, é o fato de que todas já foram expostas em outras mostras no estado, algumas recebendo prêmios ou menções. Essas pesquisas plásticas abrangem linguagens da pintura, objeto arte, instalação, e objeto escultórico.

Encontramos máscaras pintadas, pratos cerâmicos, maçãs, abajur, móvel de madeira, manequins, jóias, vestidos, sementes, vidros, madeira, ressignificados para o universo da arte. Tais Gettens Goi, com a obra “Manzanas” expõe um móvel de madeira (criado mudo). Na parte superior do móvel um abajur e no seu interior maçãs de cerâmica e plástico todos estampados com imagens de maçãs feitas com xilogravura. Organiza, neste trabalho a união das linguagens da cerâmica, gravura e objeto numa proposta de Instalação. Esse trabalho fez parte da exposição “Manzanas” que aconteceu na Sala Java Bonamigo/Campus UNIJUI e na vitrine da Loja Eletrocenter de Ijuí ambos no ano de 2007.

Berenice Bitencourt Serra Pereira, com os trabalhos “Flutuando” e “A Dimensão” desenvolve um diálogo entre a pintura e uma “quase escultura” com o confronto entre cores e formas do universo da pintura e máscara gessada fundida no suporte da tela. O trabalho “Flutuando” foi selecionado na mostra local, concurso “SESI Talentos”, sendo exposto no Clube Ijuí.

Janine Cristina Thalheiner apresenta um fragmento da Instalação “Você tem Fome de Quê?” exposta na Sala Java Bonamigo/Campus UNIJUI no ano de 2007. Nela encontramos uma produção de pratos cerâmicos com imagens, palavras e diversos símbolos gráficos, um banner e pequenos cartazes contendo frases e uma letra de música, todos remetendo ao entendimento do título da obra. Esse trabalho foi selecionado na mostra local, passou para a regional e posteriormente para a estadual do concurso “SESI Talentos”, sendo exposta, na última fase, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul no ano de 2007.

Alessandra Darui Pinheiro apresenta a obra “Translúcida”, um manequim feminino coberto com um “vestido” confeccionado com silicone e fragmentos de espelho. Esse Objeto/Instalação foi selecionado na mostra local, passou para a regional e posteriormente para a estadual do concurso “SESI Talentos”, sendo exposta, na última fase, na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul no ano de 2007. Maria Suzana Loureiro dos Santos com os Objetos escultóricos “Afinatas Mu: não te falei...” apresenta pequenas esculturas de tecido na cor preta, confeccionadas pela artista unido três em três em suportes planos na cor vermelha. Estabelece uma relação de diálogo e/ou comprometimento entre esses objetos. Esse trabalho foi selecionado na mostra local do concurso “SESI Talentos”, sendo exposto no Clube Ijuí e também fez parte da exposição “Afinatas Mu” realizada na Sala Java Bonamigo/Campus UNIJUI ambas acontecidas no ano de 2007.

Marilene Stahlhöfer apresenta a obra “Narciso” um Objeto Escultórico contendo sementes diversas, fragmentos de madeira, vidros e espelho s/ peça de piso cerâmico. O trabalho “Flutuando” foi selecionado na mostra local, concurso “SESI Talentos”, sendo exposto no Clube Ijuí.

Suele de Mattos Rodrigues apresenta a obra “Submissão”, uma instalação contendo um manequim feminino, tecido de veludo preto, pulseira e tiara com vidros quebrados. Esse trabalho participou do III Salão Universitário de Artes, promovido pelo Curso de Artes Visuais no ano de 2007. Essa exposição tem inicio amanhã, 7, às 8:30h na Câmara de Vereadores de Ijuí, onde também acontecerá um café da manhã para as servidoras da casa em homenagem ao dia internacional da mulher. A exposição vai se estender por todo o mês de março. Sendo que sete mulheres artistas, vinculadas ao Curso de Artes Visuais da UNIJUÍ expõem suas pesquisas artísticas, suas percepções acerca do seu tempo. Falam de hoje, falam do mundo contemporâneo, falam de arte...
Etiquetas: Desejos de Mulher

domingo, 29 de maio de 2011

webquest e flog

As webquests estão sendo ferramentas úteis ao trabalho do professor, confira a que criei em:
http://www.webquestbrasil.org/criador2/webquest/soporte_tablon_w.php?id_actividad=1363&id_pagina=1
E também o flog:http://www.fotolog.com.br/bereniceserra

HQ sobre releitura em Artes

HQ- Artes





terça-feira, 10 de maio de 2011

Diga não as Drogas!!! - Al Guilherme, 8ª série/2010. Exposição de Artes Esc. Carlos Zimpel

Formas de Trabalhar com o texto no meio digital

Formas de Trabalhar Com o Texto no Meio Digital

            As práticas pedagógicas e os procedimentos didáticos para ensinar a ler e escrever, no momento atual, vem gerando discussões no sentido de repensar sua eficácia frente as novas possibilidades que surgem com o avanço tecnológico que a humanidade vem desenvolvendo. É necessário voltar a atenção para formas de como utilizar as incríveis possibilidades de oralidade, escrita e o texto na internet, entender o nível de compreensão e de aprendizado que essa nova tecnologia proporciona e fazer a distinção entre o autor e leitor num hipertexto.
            A primeira mudança ocorre na própria interação com o texto, aliás, com o hipertexto, pois ele passa de uma linearidade habitual dos livros impressos para um link de opções, seguindo diferentes caminhos e o leitor precisa tomar decisões e fazer diferentes leituras, como sugere Cláudia Augusto Dias, no texto “Hipertexto: evolução histórica e efeitos sociais” (disponível em http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/viewArticle/286, consulta em 07/04/2011 as 19:29 hs), onde argumenta que o homem não está mais preso a uma estrutura linear de informação e utiliza uma forma associativa parecida com a memória humana para o acesso a informações, isso acontece através do hipertexto que interliga links de informação em diferentes formatos. Realmente a mente humana parece ter sido a inspiração para o desenvolvimento de tecnologias que começam a despertar reações de estudiosos, pois o bio-chip já é uma realidade e está sendo testado e utilizado em seres vivos, tanto plantas, animais como no ser humano. Ele pretende revolucionar o conceito de humano e transformá-lo num ciborgue. “O bio-chip é um microtransponder baseado na tecnologia RFID, a mesma utilizada para a construção de etiquetas que emitem sinais de rádio...” no corpo humano para fins médicos “O chip tem o tamanho aproximado de um grão de arroz e, uma vez inserido sob a pele, não pode ser visto a olho nu. Cada VeriChip contém um código único de identificação de 16 dígitos que pode ser lido passando-se rapidamente o leitor sobre o local do implante. O número lido faz a conexão com a base de dados por meio de um acesso criptografado à Internet e passa as informações ao médico.” (Disponível em http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010110041025, consulta em 07/04/20111 as 19:43 hs). Outro sistema que promete acolourar os debates é o Mondex (http://www.mondex.com), também já sendo testado no Brasil, oferecendo segurança, conveniência, flexibilidade e controle para a área financeira. Desconhecemos todos os efeitos sociais que essas mudanças tecnológicas vão acarretar para a sociedade, tendo em vista que inúmeras “vantagens” são apregoadas e não pensamos que daqui um pouco teremos um super-computador central controlando a mente dos seres humanos e interagindo em links com a própria mente humana, uma grande rede. Parece que a história de controle de massas começa a tomar vulto em todo esse avanço tecnológico, esperamos que isso não venha nos trazer culpa, como a Santos Dumont por ter construido um avião com “boas intenções”, para depois ser usado na guerra para destruição do próprio homem.
Considerando toda essa evolução e  essa avalanche de informação que levou a  estudos profundos de ergonomia e psicologia cognitiva, haja vista, que as informações e imagens agora “saltam” aos olhos do usuário, é necessário um repensar das práticas pedagógicas e procedimentos didáticos atuais. Para que o desempenho do hipertexto seja eficaz, é imprescindível um estudo aprimorado do efeito que o visual causa no indivíduo, mudando, portanto todo o ensino e desenvolvimento da visualidade. Isto acarreta grandes mudanças na área do saber, os professores, principalmente os da área de linguagens, precisam repensar o estudo das mesmas para “formar” um sujeito leitor e intérprete de imagem.
            Como o hipertexto permite uma troca entre leitor e autor, os papéis dos mesmos se fundem, pois uma matriz de dados é construída na troca de informações e uma nova rede passa a ser criada a cada conexão. O leitor passou a participar ativamente do processo de redação e edição, podendo ainda interferir e traçar novos caminhos imprevistos para o autor. Toda essa interatividade permite a concepção de novas obras coletivas e utilizáveis de maneira mais ágil, ou seja, em tempo real, permitindo uma constante mutação de conhecimentos, idéias, opiniões, etc. Cláudia Augusto Dias, no texto já citado, pressupõe uma nova aprendizagem: coletiva, cooperativa e interativa. O papel do professor tradicional como detentor do saber, que já havia mudado, sofre mais uma progressão e ambos, alunos e professores passam a ter uma nova base de conhecimentos iniciais que se ampliam conforme sofrem os diversos estímulos sensoriais que o hipertexto oferece ao interagir não - linearmente.
            Os níveis de compreensão e de aprendizado permitidos pelo hipertexto obviamente não são iguais a forma impressa, pois na linearidade não há a interatividade entre leitor e autor, embora também permita acesso e informações a glossários e fontes de pesquisa, no formato eletrônico precisa ser orientado para evitar um desvio do foco de atenção e do conhecimento que se quer construir.  Como estamos vivendo um momento de transição entre os fenômenos sociais, culturais e educacionais gerados por todas essas inovações, um desconforto paira no ar, pois os papeis dos atores sociais estão sendo alterados drasticamente, novos aprendizados são necessários, mutações acontecem e aceleradamente, como a educação é a fatia que detém menor investimento e especulação, a ideia é de formigas, trabalhando sem a rainha, perdidas, umas buscando aqui outras acolá o conhecimento para a integração neste mundo virtual de cibercultura e ciberespaço.
            Portanto, uma nova concepção de educação está sendo gerada e requer atenção especial, pois estamos formando alunos para viverem avanços que desconhecemos, para trabalharem em empregos que serão gerados daqui a dois, três anos, para viverem em uma sociedade cultural, social e financeiramente unificada, para acessarem informações tão rápidas e variadas que serão absorvidas pelo cérebro e trarão mudanças nos indivíduos. A sociedade precisa provocar discussões, avaliar esse novo saber e os efeitos que irá provocar nas gerações futuras a fim de evitar grandes erros, pois temos vida curta e precisamos aprender a vivê-la da melhor forma possível, construindo e não destruindo o ser humano, que daqui um pouco estará perdido no meio dessa rede, sem saber o caminho de volta.
Berenice Bitencourt Serra Pereira